Dona Pachacha ( parte 1 )
Dona Pachacha, pavoneava-se pela Baixa Lisboeta. Pouco se importava com quem passava. Penugem descomposta (contemporânea diria ela) acende um cirrago e leva-o aos grandes lábios que numa inclinação de 180 graus fariam um sorriso aberto e simpático, assim desta forma formava apenas um esgar medonho e quase vil. Sem qualquer tipo de preocupação na vida atira milho aos pombos duma forma surreal e craitiva. Os pombos inclinam a sua cabeça de olhar curioso e se fossem humanos diriam (come-os tu, porca de merda). Acoçada por um sentimento de revolta para com os pombos emite assobios clitorianos e a multidão que passa atrasa o passo e, como em câmera lenta, olha-a de soslaio. Sente a rejeição de uma sociedade rapada e com penugem mal semeada. Esguicha para o chão uma golfada de gosma e ,deitando a beata fora, tal e qual como nos filmes, abandona o local com um pôr-do-sol magnífico a lembrar os filmes da Lassie.
Etiquetas: Poesia
Digamos então que estamos perante uma snaita cabeluda! Daquelas à antiga portuguesa. ;))
Tem que admitir que é agora a antiga sanita portuguesa nao e bem vista pela sociedade!
Vamos nos unir e lutar para que nao as ponham na margem. Vamos lutar para erradicar os preconceitos.
:)
DE...maiiissssss XDXDXD
não substimando os tópicos aki postados (de elevada qualidade), deixo apenas uma sugestao ao autor...
Sugiro uma peskisa aos belos contos eróticos que semanalmente são editados em revistas como "Mariana", "telenovelas" e afins... penso q seria bastante interessante enverdar por esse campo, divulgando contos dos mesmo género (um pouco mais rebuscados, claro está!!)